O propósito do encontro é mostrar, com exemplos, tanto de grandes empresas quanto de negócios das periferias, como os investimentos em infraestrutura de telecomunicações e o acesso a plataformas de TI vêm contribuindo para o fortalecimento de uma cultura de empreendedorismo no Brasil, mas ainda precisam ser multiplicados. Serão discutidos os principais obstáculos para o avanço da conectividade, os desafios para a implantação do 5G no país e as contribuições que podem ser dadas pelo governo federal e pelos governos estaduais e municipais para superar esses entraves.
A abertura será feita por Leonardo Euler, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em seguida, Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira para Infraestrutura de Telecomunicações (Abrintel), apresentará os resultados de um estudo sobre a distribuição de antenas de telefonia celular em capitais de diversas regiões do Brasil.
Esse levantamento, realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador e Manaus identifica um padrão: regiões de ocupação e crescimento populacional mais recente, que em geral são também as de renda mais baixa, têm sérios déficits de infraestrutura, o que impacta a capacidade de seus habitantes realizarem tarefas na internet, como estudo e trabalho remotos, e reduz as suas chances de inclusão social.
“O Brasil precisa avançar muito, e bem depressa, na oferta de acesso à conectividade, ainda mais considerando a chegada do 5G”, afirma Luciano Stutz. “O levantamento que realizamos em capitais de diferentes regiões do país mostra um quadro desafiador: ainda estamos bem longe de garantir a toda a sociedade um padrão razoável de conexão, fruto de leis anacrônicas e que restringem a instalação de infraestrutura”, comenta Stutz.
Também está confirmada a participação da Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen. Será realizada uma mesa-redonda que contará com: Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM); Eduardo Diogo, Diretor de Administração e Finanças do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva; e Preto Zezé, presidente da CUFA (Central Única de Favelas).
Lei de antenas
O Movimento ANTENE-SE busca contribuir para a modernização das leis sobre antenas nas principais cidades brasileiras, promover a inclusão digital e refletir sobre a implantação do 5G no país. O Movimento é composto por uma coalizão de sete entidades, que representam diversos setores da economia:
• Abrintel (Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações);
• ABO2O (Associação Brasileira Online to Offline);
• Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC – e de Tecnologias Digitais);
• CNI (Confederação Nacional da Indústria)
• Conexis Brasil Digital (que representa as principais operadoras de telecomunicações do Brasil: Algar Telecom, Claro, Oi, Sercomtel, TIM e Vivo);
• Feninfra (Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática).
• TelComp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas)
A Carta Aberta do Movimento e novidades sobre o ANTENE-SE e o tema da conectividade estão no site https://www.antenese.org.br e no perfil https://www.facebook.com/movimentoantenese (Com assessoria de imprensa)