A MOB Telecom torna-se um player importante no segmento de varejo, ao ser incorporada ao projeto do fundo de investimento EB Capital, de Pedro Parente. Em poucos meses, quando passou a incrementar o mercado de banda larga fixa para o cliente final, registra crescimento consistente. Depositou na Anatel os números de acessos do mês de abril, já somando 140 mil clientes, e, segundo seu CEO, Salim Bayade, fecha o primeiro semestre do ano com 200 mil assinantes, crescimento de mais de 100% frente ao primeiro semestre de 2020, quando somava 90 mil clientes.
A operadora consolida-se como o Hub Nordeste da EB Fibra (o braço do fundo de investimentos para telecomunicações) e já avançou para os estados do Maranhão e Pernambuco no mês de março, preparando-se, agora, para alcançar o Piauí e a região Norte do país. E a meta, a partir de julho é fechar, mês a mês, pelo menos 35 mil net adds. Para esse desempenho, afirma Bayade, a operadora pretender ter ampliação orgânica e inorgânica.
Para o crescimento inorgânico, explica o executivo, a empresa procura ISPs estabelecidos nas regiões Nordeste e Norte com uma característica diferenciada. “Buscamos muito mais a sinergia das pessoas. Olhamos para as pessoas que tenham a energia para continuar tocando os negócios, para potencializar os negócios no padrão de inovação e tecnologia da MOB”, afirmou. Algumas conversas já estão adiantadas, assegurou.
Além da expansão no mercado de varejo – onde está focada para atuar nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste- a MOB Telecom mantém outras duas linhas de atuação distintas: a de atacado e Infraco; e a do segmento B2B, com soluções de segurança, IoT, e os serviços vinculados à nuvem.
A empresa possui atualmente um backbone de mais de 57 mil quilômetros e ampliou recentemente a sua capacidade para 500 giga em diversos trechos, não apenas para suportar mercado de varejo, mas também para se preparar para a demanda do 5G e da gama de serviços em nuvem, que estão com grande aumento de demanda gerada pela necessidade das empresas de se adaptarem às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“Muitas empresas constataram que estavam muito defasadas em relação à LGPD, e decidem, então, migrar diretamente para as soluções da nuvem, e por isso fechamos parceria com o Google Cloud”, diz Sayde. A operadora já tinha anunciado parcerias também com as nuvens da Amazon e IBM Cloud.
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