A Mob Telecom, ciente das futuras cobranças de valores adicionais nos postes de energia que será destinada a operadoras e provedoras de internet pela Enel, informa que neste primeiro momento busca resolver de forma administrativa. A empresa informa que está em contato com a Anatel, solicitando apoio para a causa dos provedores no Ceará.
Além disso, a Mob já tem recorrido às próprias resoluções conjuntas da Anatel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde consta o contrato de concessão, para resolver a questão das cobranças adicionais pela Enel.
Enquanto aguarda os desdobramentos, a Mob reforça o compromisso de qualidade, prestando apoio aos clientes diretos e indiretos, a fim de que o consumidor não seja prejudicado com os reajustes das faturas.
A preocupação da Mob Telecom diz respeito a decisão da Enel, no Ceará, de cobrar uma segunda taxa para instalação do equipamento necessário para distribuição da rede nos postes de energia elétrica, a partir já do mês de março. A distribuidora de energia argumenta que a taxa faz referência a cobranças já previstas em contrato firmados com os provedores de internet no estado.
A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) ressalta que a cobrança, ainda que prevista em contrato, nunca havia sido aplicada pela empresa. A maior preocupação da entidade é com os ISPs de menor porte, que já pagam pelo aluguel dos postes para fixação da fibra óptica e não terão como arcar com mais essa conta.
O uso por cada poste chega a custar R$ 12,00 no Ceará. Pelo contrato, a taxa varia entre três e seis vezes o valor do aluguel por poste. Segundo a Abrint, a comunicação sobre a cobrança adicional aconteceu nesse mês de fevereiro, pegando os provedores de surpresa. A avaliação inicial é de que há risco de falência de provedores locais, com consequências para a competição no mercado de conexão à internet no estado.
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