As metas da operadora para este ano são desafiadoras, mas não faltam incentivos para serem atingidas, seja pelo espírito empreendedor dos irmãos Sator, que dirigem a empresa, seja por mais recursos, aportados pelo fundo EB Capital, que adquiriu o controle da companhia em meados desse ano. Segundo Igor Sator, diretor de Vendas, um dos objetivos é fechar 2021 com perto de 100 mil clientes, 700 mil casas passadas com fibra óptica e oito mil km de rede construída.
Com a entrada da EB Capital, a Ligue passou a liderar um cluster de crescimento e de consolidação nas regiões Sul e Centro-Oeste. Sator afirma que as próximas fronteiras a serem desbravadas são nos estados do Mato Grosso e Goiás. Para isso, a operadora está montando um time com cerca de mil colaboradores diretos e indiretos, sendo metade dele voltado para vendas.
Sator afirma que a expansão se dará preferencialmente de forma orgânica, mas nada impede que um ISP que faça sentido seja adquirido. No momento, ele afirma, a empresa não pensa em contratar rede neutra.
Quanto à operação móvel, a expectativa é de competir com as grandes, com planos agressivos. A frequência adquirida pela Ligue atende a 550 municípios, mas a operadora tem acordo de roaming com a Datora, para atender o resto do país. “A aquisição da frequência funcionou como uma virada de chave para a Ligue”, afirma Sator.
As cidades já atendidas com os serviços da Ligue são: Apucarana, Arapongas, Araruna, Campo Mourão, Cianorte, Doutor Camargo, Engenheiro Beltrão, Jandaia do Sul, Jussara, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu, Peabiru, Rolandia, Telemaco Borba, Ubiratã, todas no Paraná. E ainda Campo Grande, no Mato Grosso do Sul