Ainda este ano – entre novembro e dezembro – a Ligue estará lançando a sua rede móvel própria nacional, concretizando um planejamento de seis anos, quando, em 2015, adquiriu um lote da faixa de 2,5 GHz FDD, no leilão de sobras da Anatel. De lá para cá muitas coisas aconteceram e a empresa, que iniciou como autorizada da telefonia fixa, cresceu na banda larga e hoje atua em mais de 18 cidades do Paraná e Mato Grosso do Sul, com mais de 55 mil clientes.
As metas da operadora para este ano são desafiadoras, mas não faltam incentivos para serem atingidas, seja pelo espírito empreendedor dos irmãos Sator, que dirigem a empresa, seja por mais recursos, aportados pelo fundo EB Capital, que adquiriu o controle da companhia em meados desse ano. Segundo Igor Sator, diretor de Vendas, um dos objetivos é fechar 2021 com perto de 100 mil clientes, 700 mil casas passadas com fibra óptica e oito mil km de rede construída.
Com a entrada da EB Capital, a Ligue passou a liderar um cluster de crescimento e de consolidação nas regiões Sul e Centro-Oeste. Sator afirma que as próximas fronteiras a serem desbravadas são nos estados do Mato Grosso e Goiás. Para isso, a operadora está montando um time com cerca de mil colaboradores diretos e indiretos, sendo metade dele voltado para vendas.
Sator afirma que a expansão se dará preferencialmente de forma orgânica, mas nada impede que um ISP que faça sentido seja adquirido. No momento, ele afirma, a empresa não pensa em contratar rede neutra.
Quanto à operação móvel, a expectativa é de competir com as grandes, com planos agressivos. A frequência adquirida pela Ligue atende a 550 municípios, mas a operadora tem acordo de roaming com a Datora, para atender o resto do país. “A aquisição da frequência funcionou como uma virada de chave para a Ligue”, afirma Sator.
As cidades já atendidas com os serviços da Ligue são: Apucarana, Arapongas, Araruna, Campo Mourão, Cianorte, Doutor Camargo, Engenheiro Beltrão, Jandaia do Sul, Jussara, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu, Peabiru, Rolandia, Telemaco Borba, Ubiratã, todas no Paraná. E ainda Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
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