Martins, que é CEO da Vispe Capital (de M&A) e da IPv7 (engenharia), afirma que muitos provedores não têm documentada a infraestrutura que detêm, fomentando a subnotificação e dificultando a estimativa de valor da sua empresa. Segundo ele, o mercado está em consolidação, mas só têm espaço aqueles que se organizam melhor.
Segundo Martins, apesar do apetite dos fundos de investimentos por ISP, 99% das aquisições e fusões se dá por meio de outros provedores que querem crescer de forma inorgânica. Sem precisarem investir grande somas de recursos. Crescimento orgânico custa mais caro e nem sempre as empresas têm recursos para isso e precisam crescer rapidamente.
Martins disse que os fundos de investimentos se interessam por provedores escaláveis, aqueles com possibilidade de crescer e gerar riquezas. Para os provedores regionais, os ISPs mais atrativos são aqueles que têm contrato de aluguel de postes regularizados, por exemplo.
Martins participou do evento da Intelbras, dedicado aos ISPs, realizado na noite de quinta-feira, 15.