O leilão do 5G arrecadou R$ 47,2 bilhões, valor abaixo do que o estimado, na casa dos R$ 50 bilhões. O anúncio do resultado foi feito nesta sexta-feira, 5, pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, após o fim das negociações dos lotes. Segundo ele, o valor obtido só foi menor porque muitos lotes da faixa de 26 GHz ficaram desertos, mas poderão ser vendidos posteriormente.
O ágio total ficou em R$ 5 bilhões e os valores que serão destinados à conectividade das escolas públicas não passou de R$ 3,1 bilhão, menos da metade do que o previsto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de R$ 7 bilhões. O ágio médio foi de 211,7%.
Para o presidente da Comissão Especial de Licitação (Cel), Abraão Balbino, foram vendidos 85% dos lotes. Segundo ele, o leilão foi um sucesso sob todas as perspectivas e que o valor arrecadado é maior do total obtido por todos os certames realizados antes pela Anatel.
Com as outorgas, foram arrecadados R$ 7,4 bilhões. Para compromissos, só com os lotes nacionais de 100 MHz da faixa de 3,5 GHz, foram arrecadados R$ 25,5 bilhões da Claro, TIM e Vivo.
As sobras do leilão poderão ser vendidas a qualquer tempo, nas condições atuais e sem necessidade de abrir novo processo licitatório, afirmou Balbino.
Um dos resultados mais festejados foi a inclusão de seis novas operadoras móveis: a Brisanet, o consórcio 5G Sul (Unifique e Copel), a Cloud2U, a Fly Link, a Neko e a Winity.
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