” O edital foi elaborado de uma maneira completa e considerando os principais desafios de uma nova tecnologia. Com certeza, a competição vai acontecer. E haverá disputa pelas frequências regionais”, afirmou ele. Em sua avaliação, a depender da estratégia de cada empresa, poderá ainda haver o interesse na aquisição de lotes de outras faixas (estarão à venda lotes das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz e 26 GHz, além da de 3,5 GHz) para se ter um plano de negócios mais ajustado à complementariedade. O interesse na faixa de 26 GHz também é grande por parte dos ISPs, observou.
Para o conselheiro Carlos Baigorri, da Anatel, que também participou da Live, poderá haver sobra de frequência em 3,5 GHz somente no lote destinado à região Centro-Oeste do país, mas ele acredita que os demais lotes da frequência de 3,5 GHz à venda serão todos arrematados.
Mercado aquecido
Frosi observou que o mercado brasileiro está bastante aquecido. Além das diversas IPOs que estão ocorrendo, há também um grande movimento de concentração entre os ISPs, fortalecendo um novo ciclo de investimentos, com a formação de grandes grupos. “Essas estratégias estão direcionadas para o que vai vir do 5G nos próximos anos. É uma mudança muito grande, com um novo ecossistema a ser gerado, e novos serviços e novo perfil de tráfego, mas sabemos que muito dado vai ser trafegado, e as empresas estão se preparando”, afirmou o executivo.