Os benefícios do Pix, novo sistema de pagamento instantâneo, a ser adotado por todas as instituições financeiras com mais de 500 mil clientes no Brasil, vão além do que se vem discutindo, afirma Armando Ferraz, diretor comercial da Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética. O destaque vai para o envio de dinheiro em alguns segundos gratuitamente, o que representa o fim da cobrança de TEDs e DOCs e do período de até 24 horas para compensação.
Para Ferraz, o Pix, que começa a funcionar em 16 de novembro, trará mudanças especialmente significativas em algumas atividades e aspectos ainda pouco divulgados. Como os listados abaixo:
Inclusão – Em virtude da redução de custos, conveniência, transparência e privacidade, o Pix vai estimular a inclusão no sistema bancário. Uma grande parcela da população desbancarizada não consegue cumprir todas as exigências para abrir uma conta. Com o PIX, essas pessoas poderão realizar transações seguras, rápidas e gratuitas com apenas um e-mail ou telefone, por exemplo. Qualquer cidadão poderá ter acesso a uma conta digital, podendo inclusive pagar contas, ter acesso a crédito, investimentos e serviços financeiros para esta parte da população.
Economia informal – O Pix tende a apoiar pessoas que se sustentam da economia informal. O pequeno comerciante que utiliza o Instagram como canal de vendas, por exemplo, passa a ter uma conta digital que permitirá receber dinheiro de clientes e transferir dinheiro para fornecedores, entre outros. Com o Pix e QR Code, essas transações irão acontecer de forma rápida, simples e segura, beneficiando desde as grandes redes varejistas até o pequeno comerciante informal.
Segurança – Outra tendência do novo sistema é a redução considerável de dinheiro em espécie circulando nas ruas. Dados do mercado apontam que, em dez anos, o Pix deve reduzir à metade os pagamentos em dinheiro no Brasil, o que pode gerar benefícios como melhor organização fiscal e tributária, combate à violência, sonegação, tráfico de drogas e corrupção.
Checagem de fraude – O QR code acomoda informações de qualquer tamanho, que mostram onde, como e quando o pagamento foi realizado. Quando o cliente paga com Pix, essa transação já entra diretamente na conta e é possível fazer a conciliação bancária imediata, enquanto, hoje, os bancos e varejistas pagam um valor muito alto pela conciliação, para checar se houve fraude ou não, entre diversos outros aspectos. Com a integração da conciliação ao pagamento, o tempo e custo de checagem são reduzidos, o que possibilita economia de dinheiro, infraestrutura e pessoal envolvido na operação.
Serviços públicos – Os brasileiros poderão usar o Pix para pagar contas de serviços públicos, o que vai facilitar a vida dos consumidores e dos fornecedores. Maior facilidade para realizar pagamento das contas e redução nas filas em lotéricas são alguns dos aspectos esperados. Além disso, a rapidez dos pagamentos permite às concessionárias redução de custos e agilidade em seus recebimentos. Por enquanto, estão incluídas a conta de luz e a Guia de Recolhimentos da União (GRU).(Com assessoria de imprensa)
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