Em 2022, o mercado de fusões e aquisições de provedores estará voltados para empresas pequenas e médias. A previsão é do sócio da IT Investimentos, Gabriel Cardoso. Para ele, as grande negociações e consolidações aconteceram em 2021, enquanto esse ano a realização de IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) e captação estão mais restritas.
– O mercado ainda está aquecido, mas os fundos não querem mais sócios e as operações devem acontecer de compra total, o que leva às atenções para ISPs com 10 mil, 20 mil e 30 mil assinantes”, afirma Cardoso. Mas ele não descarta negócios maiores, que começaram a ser tratados no ano passado.
Segundo o executivo, os provedores ainda são capazes de gerar caixas interessantes, mas em volume menor, em função da inflação, que compromete também o prazo de retorno do negócio. “Todos os preços estão em alta, mas o tíquete do ISP está com viés de baixa”, afirma.
Cardoso recomenda que os ISPs organizem suas operações e façam contas, para saber se o melhor momento de venda é agora. Ele lembra que o tempo necessário para o fechamento de aquisições pode demorar até 12 meses e passa por diversas etapas e que empresas como a IT Investimentos têm um papel fundamental.
Nós avaliamos o ISP, buscamos possíveis compradores, ajudamos nas diligências e discutimos diretamente com o interessado as bases do negócio”, disse Cardoso, que participou de live nesta quinta-feira.
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