A ibi anuncia investimentos acima de R$ 10 milhões na construção de anel óptico para interligar Minas Gerais, São Paulo e Rio Janeiro. O backhaul possui extensão de dois mil quilômetros. A conclusão das obras de infraestrutura está prevista até o final de 2023.
“Nós não tínhamos anel óptico próprio” , diz Pedro Figueredo Matias, diretor técnico e operacional da empresa, reforçando que esses investimentos fazem parte da estratégia da empresa de sempre se atualizar e estar à frente da concorrência por meio da utilização de tecnologias, novas e de ponta. “Elas são necessárias para que a qualidade da prestação do serviço seja a melhor possível. Normalmente, nossos custos são maiores que os dos concorrentes porque a gente preza por investimentos de longo prazo”, diz.
Desde o início da fase de expansão orgânica de fibra óptica, o investimento da Ibi foi direcionado para aquisição de equipamentos que estivessem prontos para poder entregar a melhor tecnologia. “Um equipamento que foi instalado, por exemplo, em 2017, continua atual, pois suporta as novas tecnologias e atende as necessidades, de hoje, do mercado. Essa tecnologia de rede interna faz com que os dados escoem da nossa região, Leste de Minas, para o restante do mundo”, ressalta Matias. Para a comunicação entre as estações estão sendo implantados equipamentos da marca Nokia que possibilitarão trafegar dados em alta velocidade.
De acordo com o diretor, a capacidade inicial do anel óptico é de 200 gigabit por segundo, mas a meta é dobrar para 400 giga, alcançando até 6 tera por segundo, no futuro, dentro do processo de expansão gradual. Pedro Matias salienta que a rede de fibra óptica da Ibi tem uma extensão total de três mil quilômetros de cabos nas cidades atendidas pela provedora no Leste Mineiro, é o caso do Vale do Aço e Governador Valadares, onde fica a sede da empresa. Somente desta última cidade até Belo Horizonte são mais de 500 km. Já de BH a SP mais 550 km, de SP ao Rio cerca de 600 e do Rio a BH também quase 600 quilômetros.
“Nesses casos, os cabos nem sempre são nossos. Fazemos parcerias para utilizar fibras em cabos de outras operadoras, através de contratos de swap, que é o compartilhamento de fibra”, afirma Pedro Matias.
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