O avanço da inteligência artificial (IA) vem revolucionando a internet, que dá os primeiros passos rumo a versão 3.0 da rede mundial de computadores. Uma prova disso é o ChatGPT, que responde a todas as perguntas que lhe são feitas, usando praticamente todos os dados armazenados, escreve artigos ou músicas à gosto do usuário.
“A ferramenta tirou o Google da sua posição de conforto e obriga outras big techs a lançarem novidades na área de IA”, afirma o especialista em inovação digital e CCO da TRIO, um hub de consultoria em Web3, Luciano Mathias. Segundo ele, o site torna a inteligência artificial muito fácil de ser utilizada.
O robô gerador de texto, entretanto, dá resultados imprecisos e até plágios, em quesitos de matemática e científicos. Também já foi acusado de plágio. Porém, atualizações de treinamento do algoritmo foram anunciadas recentemente.
O ChatGPT foi desenvolvido pela norte-americana OpenAI, que recebeu um aporte de US$ 13 bilhões da Microsoft, com promessas de novos recursos. “O objetivo é de incorporar a ferramenta ao Bing, site de busca da empresa”, afirma Mathias.
A versão gratuita da ferramenta de IA na internet vive congestionada, em função do acesso excessivo. “Para ter prioridade de acesso, o usuário pode fazer uma assinatura, que custa US$ 42 mensais”, disse Mathias.
Para o especialista, o Brasil não pode perder essa onda de evolução da web e acredita que vários eventos na área de tecnologia, marcados para acontecer no país, devem dar o tom dos caminhos a serem percorridos. “O brasileiro gosta de novas tecnologias e é o primeiro a aderir a elas”, completou Mathias.
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