A Huawei tem mais de 2,5 mil equipamentos certificados e está presente em mais de 46% das redes de telecom brasileiras, afirmou o diretor de Investimentos e Inovação do Ministério das Comunicações, Pedro Lucas, em evento que celebrou hoje, 5, os 25 anos da empresa no país.
Nessa trajetória, a empresa soma resultados em diferentes áreas, segundo depoimentos de diferentes integrantes do governo. Conforme Rubens Caetano, coordenador-geral da secretaria digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a multinacional participa, há mais de 12 anos, da Lei de Informática, que concede incentivos fiscais para fabricação local em troca de investimentos em P&D.
” No último ano-base, a Huawei tinha parceria com 24 instituições de ensino e pesquisa do Norte ao Sul do país, o que confirma que a empresa faz bons projetos de pesquisa e desenvolvimento, com uma postura bastante positiva de bom uso da lei de informática”, assinalou Caetano.
Descarbonização da Amazônia
Já para Luis Guilherme Cintra, do Ministério de Minas e Energia, a empresa, que também já tem uma grande atuação na área de energias renováveis, poderá ter um papel importante com seus equipamentos para a política de transição energética que está sendo elaborada pelo governo Lula E um desses programas será o de descarbonização da Amazônia, pois a região ainda usa muito combustível fóssil para gerar sua energia. “Esse projeto será o maior do mundo”, promete Cintra.
Já o conselheiro da Anatel, Artur Coimbra, afirma que a Huawei, exerce um papel importante como agente da transformação digital, e, para ele, a empresa será indispensável também no processo de universalização da internet significativa. ” O país tem 90% das residências com acesso à internet, mas apenas 24% da população têm habilidade digital básica, de conseguir anexar um arquivo no e-mail. O grande desafio agora é usar a tecnologia para melhorar a nossa habilidade digital e a Huawei é indispensável para conseguirmos vencer esse gap”, disse Coimbra.
ONU
A empresa anunciou ainda dois programas que serão realizados em parcerias a entidades da ONU (Organização das Nações Unidas) e que serão implantados no Brasil. O primeiro, na área do meio-ambiente, será desenvolvido, a partir do próximo ano, projeto de inclusão digital, social e de preservação ambiental na Ilha do Marajó. E o outro irá implementar novo programa de capacitação com a Unesco.
Segundo o vice-presidente de Relações Públicas para América Latina e Caribe da Huawei, Atílio Rulli, os projetos fazem parte do programa global “Tech for all”, de inclusão digital e responsabilidade social da empresa.
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