Segundo Gabriela Tintori, gerente de marketing e alianças do Grupo Host, já foram investidos R$ 20 milhões na construção do backbone e em 2017 serão aplicados mais R$ 10 milhões. Entre os clientes corporativos do grupo, que também tem um data center em São Paulo, estão empresas do porte da Equinix, Samsung, Riachuelo, SP Turismo, Parmalat e Ericsson. Mas a empresa não revela quem são as operadoras para quem vende capacidade de rede, da mesma forma que não revela números de faturamento.
O Grupo Host iniciou sua atuação no mercado em 1999, com a implantação do data center, e entrou no segmento de redes ópticas em 2010, por meio do acordo de cessão de infraestrutura com concessionárias que atuam no estado de São Paulo. Hoje, o data center, a Maxihost, tem capacidade para 40 mil servidores e oferece muitos serviços, com destaque para proteção contra ataques por negação de serviço (DoS e DdoS).
Rede óptica
Ao construir o backbone óptico, o objetivo do Grupo Host criou uma infraestrutura para atender projetos críticos na modalidade de locação de circuitos. Segundo a empresa, o projeto contemplou a alta disponibilidade e a segurança das rotas, com alocação dos cabos ópticos em dutos subterrâneos nas faixas de domínio (canteiros centrais e laterais) das rodovias, além da topologia em anel.
Gabriela conta que, hoje, a rede cobre uma área superior a 50 mil km2, equivalente ao território da Suíça, e aborda os principais parques industriais e empresariais das cidades paulistas atendidas. As obras de construção de acessos nas rodovias foram executadas por meio de MND (método não destrutivo, baseado na perfuração precisa das vias para implantação dos dutos sem demolição da pavimentação).
No segmento de redes ópticas, os produtos vão de fibra apagada, trânsito IP, link dedicado e ponto a ponto a Lan to Lan e internet dedicada. O Grupo oferece também serviços de engenharia e de manutenção, com NOC e operação 24x7x365 dias.