Com sede em Belo Horizonte e unidades no Recife, Florianópolis e São Paulo, a Triaxis Capital, fundada em 2012, é um exemplo disso. Especializada em assessoramento (advisory) de transações de M&A, acaba de concluir a negociação na qual a paranaense Preâmbulo Tech recebeu investimento da KPTL (empresa resultante da fusão das gestoras A5 e Inseed) através do fundo Criatec 3. Com atuação nacional e atendendo a mais de seis mil escritórios de advocacia e mil departamentos jurídicos, a empresa recebeu um aporte inicial de R$ 3 milhões e que pode chegar até R$ 10 milhões nas próximas etapas.
Esta é a segunda operação relacionada com lawtech/legaltech que a Triaxis Capital assessora em 2020. Em março, finalizou uma grande operação com o grupo canadense Constellation, que tem receita anual na casa dos US$ 3,1 bilhões. A negociação foi concretizada com a venda total da Kurier, outra startup brasileira pioneira em lawtech, com uma base de mais de 1.700 clientes e cerca de 250 milhões de processos.
“O mercado de M&A está aquecido e notamos isso até com mais força no setor de tecnologia, onde temos uma forte penetração. A digitalização da sociedade foi acelerada pela pandemia e fez com que grandes grupos investidores voltassem suas atenções para essas empresas inovadoras e focadas na geração de ganho de eficiência”, explica Haim Mesel, diretor da área de M&A da Triaxis Capital.
Sobre o mercado de fusões e aquisições, ele explica que, no atual momento em que a economia está impactada pela crise da Covid-19, podem surgir boas oportunidades para fusão ou aquisição. “Uma operação de M&A pode resgatar empresas de situações de fragilidade e pode ajudar a buscar sinergias com outras companhias e grupos para enfrentar o período de recessão. Também possibilita àquelas que estão saindo da crise fortalecidas poderem aproveitar a ‘queda’ nos preços das empresas-alvo para fazer aquisições e crescer de forma inorgânica”.
Atualmente, no portfólio da Triaxis, vários projetos estão em andamento e outros negócios devem ser fechados nos próximos meses. “Com a queda na taxa de juros, o mercado ficou bastante líquido e assim como a KPLT e a Vela/Constellation, existem outros investidores nacionais e estrangeiros focados em empresas brasileiras de vários segmentos como tecnologia, saúde, educação e varejo”, diz Haim Mesel.(Com assessoria de imprensa)