A estimativa da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, responsável pela transformação digital do governo federal, é de uma economia de R$ 1,64 bilhão por ano apenas com os serviços entregues desde janeiro. O maior beneficiado é o cidadão que, sem precisar mais se deslocar até órgãos públicos, e perder tempo e dinheiro com a contratação de despachantes, por exemplo, deixa de gastar R$ 1,29 bilhão por ano. O restante da economia é do governo, que poupa em infraestrutura logística, insumos e horas de trabalho dos funcionários, já que não tem de manter mais o volume de atendimentos presenciais ou por telefone.
Os serviços já transformados em digitais desde janeiro representam 17,7 milhões por ano de demandas dos cidadãos em 24 órgãos. Somente a Carteira de Trabalho digital, disponibilizada na última semana de setembro ao público, gera 5 milhões de solicitações por ano. O documento passou a ser previamente emitido para todos os brasileiros e estrangeiros que estejam registrados no Cadastro de Pessoa Física (CPF). O trabalhador só precisa habilitar o documento com a criação de uma conta de acesso no endereço www.gov.br/trabalho.
Assim, diz a secretaria, em vez de esperar 17 dias entre a solicitação e a solução do pedido da Carteira de Trabalho, o cidadão agora resolve tudo em um dia. Empresas que já usam o eSocial podem inclusive contratar funcionários sem a necessidade de exigir deles o documento físico. Isso simplifica e desburocratiza o acesso ao mercado, pois não é mais necessário apresentar a carteira em papel para ingressar em novo emprego.(Com assessoria de imprensa)