O Google informa que entre os anos de 2015 e 2020, mais de 1,5 bilhão de pessoas começaram a usar a internet pela primeira vez na vida. Até 2025, calcula-se que mais um bilhão vá entrar para o mundo online.
Os novos usuários vivem em países como Brasil e Índia; Indonésia, México e Nigéria; África do Sul e Vietnã. A experiência dessas pessoas é diferente daquela que começou a usar a internet mais cedo: elas se conectam pelo celular e adotam novos aplicativos e ferramentas em ritmo acelerado.
Cada vez mais, as necessidades e ideias desses novos usuários estão determinando o futuro da tecnologia em áreas como inclusão financeira e tradução de línguas. “Desde que o Google lançou a iniciativa Next Billion Users [o “próximo bilhão de usuários”, ou NBU], há 5 anos, percebemos que construir serviços e produtos para a turma recém-chegada à internet equivale a construir serviços e produtos que funcionam para todos”, destaca a OTT.
– Neste momento, porém, os novos usuários enfrentam o maior desafio de sua vida: o impacto do coronavírus. Nosso trabalho para ajudá-los a atravessar esse período terá efeitos importantes na garantia de que a recuperação da pandemia seja inclusiva e sustentável”, sustenta a companhia
Cinco anos de mudanças
Em cinco anos, diz o Google, o preço dos pacotes de dados despencou, empurrando o número de donos de smartphones para uma marca superior a 3 bilhões de pessoas. A proporção de usuários cuja língua materna não é inglês chega a três-quartos do total global, e ao redor do mundo cada vez mais gente usa vídeo e voz como ferramentas para encontrar informações e serviços online.
O impacto da COVID-19
A combinação entre baixa renda e alta de preços significa economizar no pacote de dados, já que alimentação e moradia se transformam em prioridade absoluta, avalia a empresa como impacto da pandemia. Com um nível reduzido de alfabetização digital, esse grupo frequentemente tem dificuldade para acessar o auxílio emergencial oferecido pelo governo, os recursos disponíveis para a comunidade ou serviços de educação. Em relação ao vírus propriamente dito, muita gente acha difícil diferenciar fatos de desinformação sobre a doença, ou encontrar serviços de saúde confiáveis.
Sem o apoio correto para novos usuários, há um risco real de que a desigualdade digital – que já existe – se aprofunde, piorando também as desigualdades econômicas e sociais, afirma o Google. (Com assessoria de imprensa)
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