Gerenciamento de redes cresceu 500% na FiberX


Diante de um cenário no qual o Brasil conta com um amplo parque de infraestrutura de banda larga fixa, a FiberX decidiu direcionar os esforços para serviços que tiram proveito das redes em operação. A distribuidora de equipamentos e integradora de soluções fez o que se provou, até aqui, uma aposta certeira em serviços de gerenciamento e segurança para provedores de serviços de internet (ISPs).

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Neste ano, as plataformas de NOC (sigla em inglês para centro de operação de rede) e SOC (centro de operações de segurança) como serviço tiveram alta de 500%, informou Juelinton Silveira, vice-presidente da FiberX Telecom, em entrevista ao Tele.Síntese. e Ponto ISP

A primeira solução se trata de uma equipe responsável por supervisionar, monitorar e gerenciar a rede do provedor contratante, de modo a evitar falhas na infraestrutura. Já a segunda é formada por técnicos especializados em segurança cibernética.

“Por conta das expansões de rede, todo mundo precisou gerenciar os equipamentos”, diz Silveira. “Então, entramos com um produto as a service. Tivemos que ampliar bastante a equipe ao longo do ano para dar suporte aos provedores e a outros mercados”, complementa.

O executivo explica que uma preocupação da empresa era ficar limitada à distribuição e revenda (“box mover”, em suas palavras). Nesse sentido, a estratégia adotada para renovar a relação com os ISPs foi incorporar atividades especializados que poderiam ser terceirizadas.

“Ele [o provedor] foca em vender, e a gente em atualizar a rede, monitorar, gerir e deixar tudo preparado para o funcionamento adequado”, resume, indicando que o NOC-SOC as a service ainda tem amplo espaço para crescer no mercado de telecom.

Equipamentos

A FiberX também está otimista com a adoção de equipamentos de WiFi 6. Segundo Silveira, as vendas de roteadores e ONTs com suporte à sexta geração sem fio cresceram 300% neste ano e a expectativa é de que, em razão dos preços mais acessíveis, a consolidação da tecnologia no País ocorra em 2024.

“Vejo o WiFi 6 como uma tendência obrigatória dos provedores que buscam manter a base de clientes e combater a concorrência”, pontua.

Para o próximo ano, os planos da integradora envolvem a ampliação do portfólio de produtos, como cabos ópticos e IoT (Internet das Coisas), além de novos software e serviços de TI para clientes, incluindo provedores.

A empresa também tem expectativas positivas com o 5G FWA. “O custo do CPE ainda é alto, mas devemos ter um crescimento , ainda mais no segundo semestre”, avalia Silveira. “Vai crescer muito mais do que a banda larga [fixa], pois é mais fácil entrar numa cidade com 5G”, acrescenta.

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