“A topologia GPON não precisa ser alterada e, ao adicionarmos as diferentes janelas, elas passam a fazer o trabalho dos links ponto a ponto. Sem isso, teríamos que instalar uma fibra para cada rádio”
A Furukawa vem promovendo a otimização dos ativos de infraestrutura de fibra óptica e evitando a sobreposição de investimentos por parte das operadoras de telecomunicações que estão lançando a tecnologia móvel 5G. A nova geração da rede de celular vai consumir um número muito maior de rádios em relação à rede 4G e, por consequência, haverá necessidade de instalar mais fibra óptica.
Esse forte incremento da demanda por fibra traz consigo novos problemas, pois os rádios a serem conectados precisam de links ponto a ponto, o que exigiria duas fibras para cada rádio de celular. A quantidade de rádios necessária para cobrir uma cidade com o 5G é quatro a dez vezes maior, se comparada à rede 4G. Isso significa que a necessidade de fibras ópticas também terão de se multiplicar na mesa proporção.
Para resolver esse problema, minimizando os custos, a Furukawa propõe o trabalho conjunto com as operadoras, para que utilizem a topologia da rede FTTx das redes GPON (Gigabit Passive Optical Network — ou rede óptica passiva) para suportar essas conexões. “Cada porta GPON tem uma fibra que, por meio de um splitter, pode ser dividida em conjuntos de 4, 8 ou 16 fibras, por exemplo, os quais serão conectados nas CPEs, nas casas dos assinantes”, explica diz Daniel Blanco, Gerente de Inovação da Furukawa.
“A topologia FTTx não precisa ser alterada e, ao adicionarmos as diferentes “janelas” ou canais de comunicação, elas passam a fazer o trabalho dos links ponto a ponto. Sem isso, teríamos que instalar um par de fibra para cada rádio. Nossa preocupação é com o TCO (Total Cost of Ownership) da rede. Otimizar os ativos dos nossos clientes é fundamental para o sucesso do 5G., explica Blanco. Mas ele observa que não é uma receita pronta, pois depende da rede a ser preparada para receber o roll out. Por exemplo, na frequência de 700 MHz, podemos utilizar a ERBs (estações rádio base) como PoP e partir dela sair com uma rede FTTx atendendo os rádios 5Gs e também clientes de rede fixa.
Já as frequências mais altas, como 26 GHz, que será usada para o FWA (Fixed Wireless Access — ou a transmissão fixa do 5G), permitirão a conexão ponto a ponto em uma banda com ampla disponibilidade. “Neste caso o equipamento terá que ser instalado no topo dos prédios, para evitar obstruções inerentes da cidade, assim, podemos utilizar a mesma rede FTTx que atende aos moradores do prédio, para conectar os rádios 5G”, alerta o executivo.
Portfólio
Com soluções de redes comunicação para os setores de telecomunicações e energia, a Furukawa tem unidades industriais em Curitiba (PR), Sorocaba (SP) e Santa Rita do Sapucaí (MG). A empresa também possui fábricas de cabos ópticos em Berazategui, na Argentina; em Palmira, na Colômbia; e em Mexicali, no México.
Hoje a Furukawa não opera apenas com cabos ópticos, mas também por meio de amplo portfólio de soluções fortemente suportadas por conceitos de inovação.
Destacamos dentro do portfolio:
- Soluções para Data Centers Edge, que permite a alta densidade de forma a comportar todo o tráfego que as aplicações 5G podem utilizar;
- Solução SMART PON, com produtos passivos e ativos com tecnologia GPON;
- Solução LaserWay – totalmente óptica, para ambientes Enterpises (escritórios, hospitais, hotéis, área financeira, etc)
- Solução para agro negócio através de sistema de rádio e monitoramento online
- Softwares para gestão da rede física (externa e interna).