Furukawa anuncia financiamento para ISPs start ups


Grupo Alloha investe na Baixada Santista. Crédito-freepik
Investimento na rede a nos sistemas de atendimento ao cliente. Crédito-Freepik

A Furukawa, empresa de sistemas e soluções no segmento de comunicações ópticas, aproveitou o seu encontro anual com provedores regionais, integradores e canais, o Summit Furukawa, que este ano acontece em Comandatuba, na Bahia, para anunciar um financiamento inédito para jovens ISPs que começam a atuar no mercado ou abrem filiais em novos mercados e não têm onde buscar dinheiro. Ela está colocando à disposição dessas empresas R$ 30 mil de crédito em produtos, a serem pagos 10% no pedido da compra e o restante em parcelas (de duas a seis, dependendo da análise do cliente).

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O financiamento, explica Foad Shaikhzadeh, presidente da Furukawa, será feito com recursos próprios da empresa e a linha já está disponível, disse ele, hoje, 27, em coletiva à imprensa. Ela foi criada para dar chance às pequenas empresas, que ainda não têm histórico junto a bancos por não terem faturamento, para alavancar seus negócios. “Não vale para empresas já estabelecidas, mas vale para uma empresa que vai atuar em uma nova cidade e ali abre um novo CNPJ”, explica. É, segundo ele, uma linha de fomento para os pequenos.

Na mesma direção de ajudar a facilitar os negócios dos provedores regionais, que são um bom cliente da Furukawa e no último exercício fiscal compraram mais fibra que as grandes operadoras, a empresa firmou um acordo operacional com o Santander para o banco financiar seus clientes. Ela já tem um acordo semelhante com o banco Daycoval, mas por ser um banco menor os processos eram menos ágeis. “Um cliente solicitou financiamento ao Santander e todo o processo foi feito em menos de duas semanas”, relata Hiroyuki Doi, vice-presidente comercial.

A última iniciativa, por ser mais complexa, ainda está sendo modelada, e deve ser implementada em janeiro. A ideia é que o cliente pode pagar uma mensalidade, como se fosse um aluguel, pelos equipamentos eletrônicos dos sistemas ópticos, com direito a upgrade por versões de maior capacidade caso tenha que expandir a rede. “Muitas vezes um provedor inicia uma rede, mas não tem certeza de como será a reação do mercado. Isso permite que vá dimensionando o seu tamanho”, explica Shaikhzadeh. Esse tipo de prestação de serviço, que não é venda, se insere no novo conceito de trabalho que a Furukawa vem desenvolvendo e onde acredita estar o futuro do relacionamento entre empresas e clientes. O conceito que Shaikhzadeh chama de “servitização”, ou seja, transformar tudo em prestação de serviço.

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2 Comments

  1. 27 de setembro de 2018
    Responder

    Huhuhuhu
    Ótima idéia pra investimentos
    Sou pequeníssimo provedor e pra nós seria um sonho ter essa oportunidade.
    Somos do interior do Ceará

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