Deve ser lançada em breve no mercado brasileiro uma nova fintech que promete integrar processos das áreas financeiras e de contabilidade de uma empresa. Trata-se do Roit Bank, criado pela startup curitibana ROIT Consultoria e Contabilidade, que já processa contabilidade em todos os regimes tributários usando a inteligência artificial.
“Os setores de contas a pagar e contas a receber passam a ser gerenciados pela ferramenta de forma automatizada e com total rastreabilidade, com validações fiscais, apurações em tempo real e classificação contábil”, explicou o diretor da empresa, Lucas Ribeiro.
O cliente da fintech Roit Bank faz o envio diário de todos os tipos de documentos, como contratos, notas fiscais, boletos, faturas, e a IA faz o reconhecimento do documento, interpreta-o, faz a análise fiscal, classifica-o contabilmente, faz análises gerenciais (vínculo com contrato, divergência de valores históricos, possibilidade de fraude, etc.), e se tudo estiver correto, o documento segue para agendamento de pagamento, por boleto ou por TED, sem interação humana e cabe à empresa apenas a autorização de pagamento. Ao final do processo, a Roit leva os dados fiscais, contábeis e financeiros para o ERP (software de gestão) da empresa.
“A Roit passa a ser uma auditora em tempo real das empresas, com um fluxo inovador e que possibilita grande segurança fiscal às empresas, com a checagem e correção de documentos fiscais no momento em que chegam, não mais ao final do processo, quando muitas vezes já estão no ERP ou já foram pagos”, afirmou o executivo.
Caso os documentos apresentem divergências, sejam elas fiscais, contábeis ou contratuais, o próprio sistema entra em contato com o fornecedor do cliente, solicitando a correção, para que novos lançamentos ocorram. A fintech também já gera automaticamente as guias para recolhimento dos impostos e agenda os seus pagamentos.
Previsto para ser lançado no primeiro trimestre de 2019, a fintech já tem quatro de suas seis etapas concluídas. Segundo Ribeiro, neste momento, profissionais estão alimentando o sistema com conhecimento técnico, ou seja, ensinando os robôs sobre as regras fiscais e classificações contábeis.
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