A tecnologia trafega pela fibra óptica monomodo (SM) e splitters ópticos, que espalham o sinal óptico, através da divisão do comprimento de onda. Estes, são considerados os itens passivos da solução, ou seja, que não possuem alimentação elétrica e componentes eletrônicos. Segundo Fraga, estes produtos, já disponibilizados ao mercado, pela Fibracem, atuam como um meio de transporte de dados, voz e imagem, que é transmitido através das fibras ópticas e componentes ópticos, no sentido do Terminal de Linha Óptica (OLT), instalado nos ISPs, para o Terminal de Rede Óptica (ONT), localizado no usuário final, ou vice-versa.
Aumento da demanda
Para o especialista, a tecnologia faz com que as possibilidades se ampliem, também, para os profissionais de campo. De acordo com ele, “com o aumento da capacidade de disponibilização de terminais de rede óptica (ONT), significará que instaladores de planta externa poderão captar ainda mais trabalho, ou seja, um crescimento considerável na demanda”, afirma.
A XGPON, também conhecida como 10-GPON é considerada uma evolução da tecnologia GPON. Ela é padronizada pela norma ITU-T G.987, desenvolvida por uma das principais entidades internacionais reguladoras do setor, a International Telecommunications Union (ITU-T). Ainda para ele, mesmo sendo uma evolução, ambas tecnologias coexistirão por um bom tempo. “Isso ocorrerá pois, ainda que com uma versão mais nova sendo disponibilizada no mercado pelos provedores, a GPON continuará sendo utilizada até que os clientes decidam investir na tecnologia mais recente, o que pode acontecer de forma gradual, de médio a longo prazo”, ressalta.
Consumidor
De acordo com o especialista, as vantagens da tecnologia, também serão percebidas pelos usuários de internet. “Com a XGPON disponível ao mercado, os consumidores finais, terão as suas demandas atendidas mais rapidamente, em função da maior capacidade de atendimento por porta PON e ainda, ‘constatarão’ um aumento significativo da largura de banda. Podendo usufruir de uma taxa de downstream (download), quatro vezes superior, passando para 10 Gbps, e uma taxa de upstream (upload) de 2.5 Gbps, ou seja, duas vezes superior as atuais”, finaliza.(Com assessoria de imprensa)