O Facebook anunciou, nesta quarta-feira, 13, data em que é observado o Dia Nacional de Prevenção e Conscientização contra o Bullying nos Estados Unidos, as atualizações de suas políticas globais de bullying e assédio “para melhor proteger os membros de nossa comunidade que possam ser particularmente vulneráveis ao abuso online”, afirma. Um exemplo dessa nova fase é a remoção dos esforços coordenados de assédio em massa que visam indivíduos com alto risco de danos offline, como, por exemplo, vítimas de tragédias violentas ou dissidentes do governo – mesmo que o conteúdo não viole as políticas da rede social.
A empresa também afirma que removerá conteúdo questionável que seja considerado assédio em massa contra qualquer indivíduo em âmbito pessoal, como mensagens diretas privadas ou comentários em perfis pessoais ou postagens. “Além disso, também removeremos redes de contas vinculadas ou opositoras a Estados, como Páginas e Grupos que trabalham juntos para assediar ou silenciar pessoas”, diz a rede social
Figuras públicas
Pela nova política, figuras públicas não devem ser submetidas a ataques degradantes ou sexualizados. Agora também serão removidos:
- Conteúdo de sexualização severa
- Perfis, Páginas, Grupos ou eventos dedicados a sexualizar a figura pública
- Imagens e desenhos sexualizados depreciativos “photoshopados”
- Ataques por meio de descrições físicas negativas que são marcadas, mencionadas ou postadas na conta da figura pública
- Conteúdo degradante retratando necessidades biológicas de indivíduos
Além disso, serão removidos comentários sexualizados indesejados e conteúdo repetido que envolva assédio sexual. “Como o que é “indesejado” pode ser subjetivo, contaremos com o contexto adicional da pessoa que está sofrendo o abuso para agir. Fizemos essas alterações porque ataques como esses podem prejudicar a imagem de uma figura pública, o que é desnecessário e muitas vezes não está relacionado ao trabalho que essas figuras públicas representam”, afirma o Facebook.
A rede social informa que, para atualizar suas políticas, consulta vários stakeholders, incluindo defensores da liberdade de expressão, especialistas em direitos humanos, grupos de segurança feminina e seus conselheiros especialistas em segurança da mulher, cartunistas e satiristas, mulheres políticas e jornalistas, representantes da comunidade LGBTIQ+, criadores de conteúdo e figuras públicas. “Continuaremos a trabalhar com especialistas e a ouvir os membros da nossa comunidade para garantir que nossas plataformas permaneçam seguras”, observa.
No Comment