Estudo aponta que golpes por aplicativos falsos cresceram 146%


Estudo aponta que golpes por aplicativos falsos cresceram 146%
Número de golpes por aplicativos falsos cresceu | Foto: Freepik

 

Estudo aponta que golpes por aplicativos falsos cresceram 146%
Número de golpes por aplicativos falsos cresceu | Foto: Freepik

O Relatório de Eventos de Cibersegurança do SafeLabs apontou um crescimento de 146% entre abril, maio e junho de 2024. O relatório do Grupo ISH TECH constatou que, no mesmo período de 2023, foram registradas 936 ocorrências desse tipo. Contudo, neste ano, este volume saltou para 2.301 casos.

Wagner Farias, líder da Área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Cibersegurança do Safelabs, disse que o relatório compara os eventos de cibersegurança entre os dois períodos no Brasil, focando em métricas como eventos coletados, eventos aprovados, e takedowns, além de analisar as tendências de senhas comprometidas. O estudo se baseia no monitoramento realizado pela solução MANTIS DRPS. Ou seja, ele acompanha diariamente mais de 40 terabites de dados que circulam em ambientes digitais. Além de insights incorporados pela equipe de Threat Intel do SafeLabs, especializada em analisar as informações detectadas.

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Além disso, ele também explica que, normalmente, a incidência de aplicativos falsos aumenta no período analisado. Isso acontece devido à declaração de Imposto de Renda, que agora é feita quase inteiramente de forma digital no país. “Já se tornou tradicional os golpistas oferecem apps falsos da Receita Federal. A intenção é de enganar as pessoas durante estes meses com a promessa de facilitar a tarefa de cumprir com as obrigações tributárias. Ocorre que neste ano houve um crescimento numa intensidade superior, o que sugere a soma com outras modalidades de golpes”, diz.

Golpes por aplicativos relacionados ao Pix também tem contribuído para o surgimentos de app falsos. “São plataformas que surgem nas redes sociais oferecendo recebimento em dinheiro via pagamento instantâneo pela prestação de serviços como avaliação de músicas, produtos etc. Num primeiro momento, as pessoas até recebem algum valor residual, mas quando as quantias começam a subir elas percebem que foram enganadas ou tendo pago quantias em forma de adiantamento ou simplesmente fornecendo seus dados para a aplicação de futuros golpes”, diz o líder da Área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da empresa.

Relatório

O gestor de produtos e desenvolvimento do SafeLabs, Odair Gonçalves comenta que o relatório tem a função de monitorar as movimentações dos fraudadores tanto na internet tradicional quanto em ambientes críticos como a deep e a dark web para que as empresas e as pessoas possam direcionar suas estratégias de segurança.

“A dinâmica do crime virtual muda com muita intensidade e quanto mais rápido o ecossistema de segurança conseguir direcionar suas ferramentas na direção certa, maiores são as oportunidades de evitar prejuízos. Com o estudo acreditamos estar colaborando com este objetivo”, conclui.

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