A ideia da reunião era ouvir as três associações e saber o que o Governo Federal pode fazer para ajudar, entendendo as prioridades para o rápido restabelecimento das comunicações. Ficou decidido que será criado em caráter prioritário um protocolo de emergência para o gerenciamento de crises, hoje inexistente.
O prejuízo ainda está em fase de cálculo, já que bairros inteiros desapareceram.
Todas as associações relataram dificuldade de acesso aos locais, pontos sem energia elétrica, postes danificados ou destruídos. Alguns provedores, de forma emergencial, passaram os cabos de fibra ótica pelo chão, sem os postes, para restabelecer os acessos à população. Outros provedores liberaram acesso gratuito em locais como praças e pontos críticos para ajudar a população a se comunicar. Todos estão arrecadando donativos (alimentos, água, colchão, agasalhos) para a população atingida.
A ideia da Abrint é arrecadar donativos entre as suas associadas em todo o país, não apenas no estado de SP, para ajudar a população atingida.
ISPs
Ao todo, 25 provedores, dos mais variados portes, atendem a região. Destes, 12 foram contatados pela Abrint- os demais estão incomunicáveis (5 são associados Abrint, e 7 não são associados). Seis provedores não estão operando, e os demais operam com pelo menos parte de sua capacidade.
São Sebastião foi a localidade mais atingida, e mais de 2 mil usuários de provedores de internet regionais (ISPs) estão sem acesso. Este número pode ser maior, já que a contagem é parcial (as entidades ainda estão mensurando os estragos).
O maior problema para a recuperação das redes está na falta de acesso aos locais. Muitos locais estão sem acesso por via terrestre, o que inviabiliza o transporte dos equipamentos necessários para o reparo das redes atingidas.(Com assessoria de imprensa)