A revisão dos contratos de conectividade continua em alta. A busca por mais capacidade e redução de custos é o motor que está impulsionando esse movimento. Diante desse cenário, a busca por alternativas por parte das empresas e a disponibilidade em considerar migrações aumentou de forma expressiva, afirma Marcelo Safatle, CEO da Hostfiber, uma operadora competitiva focada em links dedicados.
Segundo Safatle, a adoção do home office em larga escala, somada à aceleração da transformação digital, colocou os links de internet no foco da atenção dos gestores de TI. “No mesmo sentido, a busca por redução de custos tem reforçado as decisões de revisão de contratos. Esses movimentos, somados, mudaram a dinâmica dos departamentos comerciais das operadoras competitivas”, avalia.
“Com a chegada da pandemia no Brasil, houve uma antecipação dos projetos de transformação digital, atingindo patamares que só seriam registrados daqui alguns anos. Com o passar dos meses, esses projetos foram sendo concluídos e aumentando a demanda por conectividade, levando as atenções a esses contratos”, relata o CEO da Hostfiber.
“As companhias estão revendo seus contratos de links motivadas tanto pela maior demanda de capacidade, quanto pela necessidade de redução de custos. Isso está gerando um forte movimento de renegociação de contratos e migração de operadoras, gerando oportunidades para as competitivas. Dos contratos firmados durante a pandemia pela Hostfiber, 79% são demandas que já estavam sendo atendidas pelas operadoras tradicionais (as chamadas “incumbentes”). Desse montante, 38% migrou por redução de custo e 41% não reduziu o orçamento, mas negociou uma migração com aumento de capacidade ou de pontos atendidos”, afirma o executivo.
– É provável que esse movimento de reposicionamento do mercado continue intenso durante os próximos meses, seguindo essa mudança no patamar de consumo de capacidade e as revisões orçamentárias de infraestrutura de TI”, completa.
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