Empresa de TI investe em liderança feminina


Incluir mais mulheres em seu quadro de colaboradores e oferecer um ambiente cada vez mais diverso é um dos objetivos que a Avenue Code, consultoria de software que provê soluções de transformação digital de ponta a ponta, persegue há alguns anos. Recentemente, atingiu a marca de 55% de mulheres em cargos de liderança, sendo que em posições de diretoria elas somam 67%. A empresa se orgulha e comemora os resultados obtidos. 

Segundo um estudo do IBGE apenas 20% dos profissionais da área de tecnologia, no Brasil, são do sexo feminino. Em nível global, uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que as mulheres não chegam a ocupar 5% dos cargos de C-level 

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“Queremos quebrar paradigmas. Tecnologia é para mulheres sim. Apesar do mercado ter sido moldado inicialmente com mão de obra masculina predominantemente, desenvolvemos uma série de ações para atrair o público feminino”, disse Danielle Borges, diretora de Recursos Humanos da Avenue Code. 

O gênero é indiferente 

Dados de uma pesquisa da consultoria de recrutamento Yoctoo mostram que 81% das mulheres que trabalham em tecnologia já sofreram preconceito de gênero, seja na universidade ou no trabalho. O levantamento destaca ainda o problema dentro das empresas (49%), seguido pela falta de representatividade feminina na área, como forma de inspirar mais mulheres a trilharem carreiras em tecnologia (48%), e a falta de oportunidades nos processos seletivos (39%). 

“Nosso intuito é criar um clima neutro, onde todos se sintam bem e, com isso, possam explorar o máximo de seu potencial. A orientação é que, caso a profissional passe por algum tipo de discriminação, ela deve procurar a liderança e relatar o caso”, explica Danielle, que cursou engenharia e já experimentou o que é ser minoria dentro da sala de aula.  

Para aumentar o interesse das mulheres e construir um ambiente para fidelizar suas colaboradoras, a Avenue Code trabalha em três frentes: recrutamento, eventos e políticas internas de proteção. 

Talentos  

A área de aquisição de talentos da consultoria conta com um comitê interno focado em diversidade, onde recrutadoras promovem discussões sobre contratação de pessoas que fazem parte de grupos com um histórico de exclusão social, seja por gênero, raça, orientação sexual, entre outros.  

São promovidas também iniciativas voltadas às mulheres. Um exemplo foi a criação do Programa de Estágio “Wonder Woman”, que recebeu, na última edição, exclusivamente inscrições de mulheres para as áreas de tecnologia e agregou três novas estagiárias na área de software. 

Eventos  

A Avenue Code realiza desde o 2020, o “Extraordinary Women in Tech”, um evento mensal, em diferentes idiomas, que reúne profissionais de destaque em tecnologia para discutir temas importantes para o universo corporativo. Com isso, espera-se aumentar a representatividade feminina nos debates de TI e inspirar a audiência. A iniciativa já contou com duas edições em português: “O lado humano da TI” e “O futuro da nuvem”, somando doze em nível global.   

Zero é Zero 

Com o intuito de garantir proteção contra violência, discriminação e qualquer tipo de assédio, não só a todos os colaboradores da empresa, mas a parceiros, prestadores de serviços e clientes, a empresa criou a política “Zero Means Zero” (Zero é Zero, em português), que estabelece não haver tolerância para posturas inapropriadas quanto a gênero, raça, orientação sexual, entre outros. 

Histórias

Danielle Borges, diretora de Recursos Humanos, entrou na Avenue Code como estagiária e foi promovida a diretora em 2021. Esse ano, ela também teve seu primeiro filho e está aprendendo a conciliar maternidade e trabalho com total apoio da empresa.  

Inajá Gomes, recrutadora, foi contratada durante a gravidez. Ela trabalhava em outra empresa e queria mudar de área, quando viu a vaga da Avenue Code. Apesar de se sentir insegura, pois já tinha tido uma experiência negativa antes, se candidatou e foi aceita no processo. Sua surpresa foi quando revelou a gravidez e o gestor da área ficou feliz e disse que deveriam celebrar, pois se ela fosse aprovada, eles estariam contratando duas pessoas. Ela passou ainda por outras etapas e, finalmente, foi aprovada. Samuel tem, hoje, 4 meses e Inajá tem suporte da empresa para trabalhar e cuidar do filho, com todas as necessidades que um bebê tem.(Com assessoria de imprensa)  

 

 

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