Antes verificada apenas grandes provedores, a terceirização avança entre os ISPs de médio porte, que buscam maior competitividade em um mercado de concorrência cada vez mais acirrada. A tendência já foi detectada pela empresa IPv7, que presta serviços a provedores de banda larga fixa.
O fundador da IPv7, Droander Martins, afirma que a terceirização ocorre principalmente nas áreas marketing, finanças e controladoria, CGR e NOC (Centro de Gestão e Operações de Rede). O resultado dessa tendência está impactando a própria empresa de Martins.
Segundo ele, após realizar a aquisição do CGR/NOC da Matrix do Brasil, anunciou a contratação de 30 profissionais para aumentar seu time de monitoramento e gerenciamento avançado de redes 24/7, visando atender as demandas do setor.
Vantagens
Martins afirma que a terceirização traz consigo uma série de vantagens para as empresas de telecomunicações. “Entre os principais benefícios, se destacam a redução de custos, acesso a especialistas e tecnologias de ponta, flexibilidade, escalabilidade para continuar crescendo sem se preocupar com contratação de pessoal, treinamento e qualificação”, pontua.
Claudio Placa, CEO da Aonet, provedor com 32 mil assinantes que atua na região de Bauru, em São Paulo, já é adepto da terceirização. “As funções que não são core da empresa é possível contratar temporariamente para ganhar agilidade e escalabilidade e contornar a falta de mão de obra especializada no mercado”, observa.
“Nós contratamos temporariamente técnicos de instalação de redes externas e internas, serviços de marketing ativo e revenda credenciada ajustando a mão de obra à demanda do momento”, disse Claudio Placa (foto). O ISP também contrata o serviço de gerenciamento da rede 24/7 da IPv7.
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