” Os proponentes vencedores da faixa de 26 GHz não terão a responsabilidade de conectar as escolas, mas os recursos, ao invés de serem pagos à União, serão depositados na conta da EAF e serão utilizados para a conexão das escolas, nos termos do planejamento a ser definido pelo Ministério da Educação”, afirmou Baigorri.
Segundo Baigorri, o valor previsto a ser arrecadado com a venda de todos os lotes desta frequência de micro-ondas, que soma R$ 6,3 bilhões, será integralmente destinado à conexão das escolas, conforme determinação a ser confirmada pelo Tribunal de Contas da União, que, embora já tenha firmado maioria, ainda não concluiu a votação final sobre o edital.
Conforme o Conselheiro, a conexão das escolas, que irá acompanhar os projetos do MEC, não necessariamente será feita com o uso da frequência de 26 GHz, e poderão ser usadas outras formas de conexão, para contemplar maior número de escolas.
“Em alguns locais pode não fazer qualquer sentido conectar as escolas em 26 GHz . A EAF pegará esses recursos e poderá contratar outras empresas, como ISP, ou outras tecnologias para a execução do programa”, afirmou. Ele observou que se a Anatel tivesse que definir as escolas, calcular os custos e tipos de conexão antes do leilão, o certame se atrasaria por vários meses.