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Diversidade: um caminho para a empregabilidade no setor de telecom

Crédito: FreepikPor Pedro Augusto Bueno*

Pautar medidas voltadas para a diversidade no ambiente de trabalho é uma missão prioritária entre todas as empresas, sem exceções. Infelizmente, por muito tempo, a questão foi deixada de lado e pouco movimentou setores importantes de nossa sociedade, expondo, hoje, inúmeras lacunas a serem preenchidas por organizações comprometidas com o tema. Com o setor de telecomunicações, a premissa não é diferente, e como um segmento com os dois pés na inovação, todos os elementos estão colocados para que a inclusão seja levada à risca, oferecendo benefícios reais.

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Atualmente, de acordo com um levantamento realizado pela Blend Edu, cerca de 96% das companhias entrevistadas têm trabalhado com campanhas para estimular programas de D&I (Diversidade e Inclusão) no âmbito interno. Sem dúvidas, são números positivos, e fazem jus à uma mudança de mentalidade que já não deve mais ser postergada.

Sob a perspectiva de quem atua na área de telecom, atribuir a devida importância ao assunto abre portas para possibilidades extremamente atrativas, as quais, se bem-sucedidas, podem culminar em um espaço de valorização à diferença, como um fator social e também competitivo.

 No centro da inovação, estão as pessoas

Na governança corporativa, a cultura organizacional é a base para que qualquer iniciativa demonstre aderência entre os profissionais. Isso exige, em outras palavras, esforços pontuais por parte de lideranças, a fim de garantir que todos os processos desenvolvidos estejam alinhados com esse novo viés cultural. É preciso ter a certeza de que o discurso deixe o campo teórico e seja transmitido na prática, dentro de um cotidiano acolhedor, de livre expressão e respeito total às características, sem margem para comportamentos incompatíveis.

Os colaboradores envolvidos no dia a dia devem ter autonomia para atuar e participar de forma ativa, contribuindo para melhores decisões. Utilizando o exemplo da telecom, a qual carrega em seu DNA uma busca incessante por métodos inovadores de se conduzir operações, a implementação de políticas voltadas para D&I vai ao encontro da necessidade por visões diversificadas, que ofereçam pontos de vista enriquecedores. O maior beneficiado, com certeza, será o próprio negócio.

O impacto sobre a empregabilidade

A pluralidade é um objetivo a ser perseguido no que diz respeito à contratação de profissionais. Por razões como as citadas anteriormente, mostra-se fundamental a concessão de chances igualitárias, frente a um mercado que caminha para superar suas injustiças históricas. Além de ações afirmativas, programas de treinamento, seleção e capacitação profissional, surgem na linha de frente de movimentações do tipo, fortalecendo os índices de empregabilidade para grupos diversos.

Com a eficiência intrinsicamente ligada à variedade do coletivo, não há como negar o potencial competitivo por trás de contratações inclusivas, que enxerguem e acompanhem a realidade do país. No fim, é sobre reconhecer o mundo que vivemos e não ignorar avanços de relevância imensurável, para a sociedade, personificada por uma população que anseia por novas oportunidades de trabalho, e para empresas de telecom, que terão a diversidade como um motor para mudanças promissoras.


*Pedro Augusto Bueno é Diretor Executivo de Gente e Gestão na Comm. O executivo possui mais de 15 anos de experiência no setor de Recursos Humanos, com forte liderança em processos de transformação cultural, reestruturação, aquisição, IPO e startup.

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