Treze entidades setoriais entregaram ontem, 19, à Anatel, documento endereçado ao relator da matéria, conselheiro Emmanoel Campelo, reivindicando a destinação integral da faixa de 6 GHz para o uso não licenciado, ou seja, o WiFi 6E. O Conselho Diretor já decidiu que esse espectro – compreendido entre 5.925 a 7.125 MHz – deve ser destinado para uso por equipamentos de radiação restrita, ou seja, que não precisa de licença. Mas falta a decisão das especificações técnicas dessa ocupação.
A indústria de celular reivindica que não seja toda essa faixa destinada para o WiFi, reservando-se um pedaço para avanço da 5G futuro. Mas os operadores regionais e suas entidades alegam que somente com a destinação integral desse espectro para o WiFi, haverá aceleração da interiorização da banda larga no país.
As associações afirmam ainda que as atuais frequências não licenciadas onde funcionam o WiFi – de 2,4 GHz e 5GHz – enfrentam sobrecarga de tráfego com crescente congestionamento dessas bandas, o que seria mais um fator para que a faixa de 6GHz seja explorada em todo o seu potencial, ou seja, com a extensão completa de 1200 MHz.
Assinam o documento : Abramulti, Rede Telesul, Lac-ISP, Asociação Neo, InternetSul, SeinesBa, Aspro/DF, Abrint, ProBahia, Abranet, Apronet, Apims,Seinesp, e o integrante do Nic. Br, que assina individualmente, Rosauro Baretta.
Leia aqui a íntegra do documento :
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