CPQD e Grupo WEG avaliam uso de redes privativas 5G na indústria 4.0


Analisar, sob os aspectos técnico e econômico, a viabilidade do uso de redes privativas de tecnologia 5G no ambiente de indústria 4.0 é o objetivo do acordo que acaba de ser firmado entre o CPQD e os parceiros que vêm conduzindo o projeto Open Lab 5G: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Anatel e Grupo WEG/V2COM. O ponto de partida para esse projeto foi um acordo de cooperação técnica, assinado em novembro, entre a Anatel e a ABDI, com foco na realização de testes de redes privativas 5G em áreas de produção industrial.

O primeiro piloto está sendo conduzido em uma das fábricas da WEG, localizada em Jaraguá do Sul (SC), onde o CPQD irá atuar prestando serviços de consultoria e análise técnica (performance) e de viabilidade econômica dessa aplicação.

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“A intenção é avaliar diferentes soluções de conectividade para uso em indústria 4.0”, revela Gustavo Correa Lima, líder da Plataforma de Comunicações Sem Fio do CPQD. “Isso inclui a realização de benchmarking entre redes 5G públicas e privadas e a comparação dessas soluções com outras tecnologias de conectividade, com e sem fio, como Wi-Fi e fibra óptica”, acrescenta.

O local onde os testes serão realizados é uma das fábricas mais robotizadas e com maior nível de automação e monitoramento de chão de fábrica da WEG. Segundo Guilherme Spina, diretor da V2COM, empresa do Grupo WEG, nesse ambiente real será possível testar na prática mais de uma rede 5G. “Teremos implementações de arquitetura de redes diferentes, uma convencional e outra virtualizada, e também vamos testar antenas e dispositivos 5G por ondas milimétricas, bem como sub 6 GHz. Esses testes fornecerão dados e informações à Anatel para apoiar o processo de definição dos requisitos e condições de uso de faixas de frequência, para a regulação e outorga das redes privadas para uso industrial”, explica o executivo.

Com duração prevista de 7 meses, o projeto a ser executado em parceria com o CPQD também deverá gerar dados para novos modelos de negócios, considerando diferentes ambientes – o que poderá ajudar empresas de outros segmentos econômicos.(Com assessoria de imprensa)

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