Consultor mostra riscos do Simples para crescimento dos ISPs


O crescimento do provedor de internet deve ser acompanhado da profissionalização maior da administração, principalmente no que concerne à parte tributária, para evitar riscos à empresa. O conselho é do CEO da Previsa, Thiago Vitor, que falou em live aos associados da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), nesta quinta-feira, 2. Segundo ele, a prática de criar nova empresa para não sair do regime tributário do Simples Nacional pode gerar a descredenciamento das empresas e multas pesadas, que podem inviabilizar o negócio. 

Segundo Vitor, a Receita Federal tem facilidade para identificar empresas congêneres, muitas vezes em nome de um familiar do dono do ISP original e configurar a existência de um grupo empresarial. Para esses casos, a cobrança do imposto pleno pode retroceder em cinco anos e a multa pode chegar a 150% do valor do tributo. 

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Para evitar isso, o empreendedor deve optar pelo planejamento tributário atendendo a todas as legislações existentes nos âmbitos federal, estadual e municipal. Com essas informações, o empresário pode decidir sair do Simples e optar pelos outros regimes tributários de lucro real ou lucro presumido. “Há vida fora do Simples e é possível alcançar uma alíquota estável, mas isso não quer dizer que seja barata”, afirmou. 

Vitor ressalta que construir uma empresa em bases sólidas, garante seu crescimento sem as limitações de receitas, como impõe o regime simplificado, de R$ 4,8 milhões ao ano. Além disso, é um atrativo a mais para investidores, nesse momento de consolidação do setor. 

 

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