Segundo a diretora do Tele.Síntese, Miriam Aquino, no ano em que foi sancionado a Política Nacional de Educação Digital (Pned) o debate sobre o papel das edtechs no avanço das tecnologias nas escolas, principalmente as públicas, se tornou mais premente.
Isto porque o Pned obedecerá a um Plano Nacional Plurianual (PPA), com vigência até o ano de 2030, prevendo a instalação ou a melhoria de infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação (TICs) e investimentos necessários em infraestrutura de tecnologia digital para as instituições de ensino público, com base em padrões de excelência em educação digital. “E é nisso que o debate pode ajudar”, afirma Miriam.
Programação
No primeiro dia do Congresso, 30, o painel A chave é a conectividade terá a presença de Ana Úngari Dal Fabbro, Coordenadora-Geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica do Ministério da Educação;
David Penha,| Diretor Substituto do Departamento de Investimento e Inovação da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações; Paula Martins, Presidente da EACE e Ricardo Mansano, CTO da Huawei para o setor público.
O entendimento é de que ainda é um desafio para o Brasil promover a universalização do acesso à internet e de alta velocidade nas escolas públicas. Seja por via terrestre ou satelital, a chegada da conexão à internet muda a realidade do ensino e abre fronteiras da educação. Há programas governamentais em curso, mas os desafios são enormes.
No segundo painel, sobre letramento digital, Larissa Santa Rosa, Especialista em Educação e Tecnologia da Cieb e Rita Junqueira de Camargo, Cocriadora e Gestora de Desenvolvimento Institucional do Instituto Catalisador vão debater a importância do letramento digital e o papel das escolas nessa formação que prepara também os estudantes para o mercado de trabalho.
O terceiro painel versará sobre a Explosão das Edtechs: o impacto das startups para inovar na educação. Já confirmaram presença nesse debate Danilo Yoneshige, Cofundador e CEO da Layers Education; Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft e Thais Pianucci, Diretora Geral da unidade de Negócios da Alura.
Ricardo Mansano, CTO da Huawei para o setor público, ainda vai apresentar os investimentos da empresa em capacitação de jovens no Brasil e nos demais países em que atua.
No dia 31, os debates começam com o painel Como a adoção de tecnologia pode potencializar a aprendizagem. As apresentações vão desde a necessidade de preparação e formação dos professores, preparação das escolas para ensino de robótica, programação, computação e competências digitais, até aferir se realmente esses mecanismos podem melhorar o desempenho dos estudantes e como contribuem para a aprendizagem.
Lucia Dellagnelo, especialista e Daniely Gomiero, Diretora de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social e VP de Projetos do Instituto Claro já confirmaram presença.
Os debates continuam com os desafios governamentais: o que estados e municípios têm feito para avançar com a digitalização nas escolas e Como preparar os alunos para a nova realidade do trabalho. Bruno Marques Correia,| Superintendente de Tecnologia da Secretaria Estadual de Educação de Goiás, já garantiu sua participação.
O Congresso Edtechs e escolas públicas terá o formato virtual. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.