Operadoras competitivas cobraram da Anatel a regulamentação do mercado secundário de espectro para que tenham condições de participar mais ativamente do mercado do 5G. “É preciso regras que tragam segurança jurídica para nossa participação e sem os ISPs o avanço do 5G no país vai atrasar muito”, afirmou o presidente da Um Telecom, Rui Gomes, durante simpósio da TelComp, realizado nesta terça-feira, 31.
Gomes disse que chegou a fazer contas para arrematar um lote da faixa de 26 GHz no Nordeste, mas o preço mínimo foi fixado em R$ 215 milhões, um investimento maior do que a empresa suporta. Ele aposta no uso da rede de fibra óptica da Um Telecom, com 16 mil km, para conectar antenas da nova tecnologia, uma vez que é a única operadora que contemplará os 184 municípios pernambucanos.
Para Cristiane Evaristo, da Algar, as PPPs precisam se preparar para o pós-edital. “O 5G não pode chegar apenas nas grandes cidades, mas do Oiapoque ao Chuí, e é preciso pensar em como o 5G vai fluir e não podemos deixar de afirmar a relevância das PPPs”, disse.
A expectativa das empresas é de que a proposta do mercado secundário entre em consulta pública na Anatel no próximo mês. Já o leilão acontecerá em outubro.
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