A Claro levou 5 dos 7 lotes do tipo E da faixa de 2,3 GHz, que foram a leilão nesta quinta-feira, 4, na Anatel, com desembolso total de R$ 1,214 bilhão. Os outros dois lotes foram arrematados pela Brisanet e Telefônica.
O lote A1 foi arrematado pela Claro, que apresentou sozinha proposta no valor de R$ 72 milhões, com ágio de 101%. Com 50 MHz de banda, o lote cobre a região Norte. O preço mínimo estipulado pela Anatel era de R$ 35,7 milhões.
O compromisso associado à faixa é de levar o 4G para municípios e localidade. O prazo de outorga é de 20 anos. Como o lote E1 foi vendido, o lote E2 ficou prejudicado.
Já o lote E3, com 50 MHz também da faixa de 2,3 GHz e que cobre o estado de São Paulo, exceto o setor 33 do PGO, foi arrematado pela Claro, após disputa acirrada com a Telefônica. O preço pago foi de R$ 750 milhões para um lote estimado em R$ 87 milhões, com ágio de 755,1%.
O compromisso é de levar a rede 4G para municípios e localidades e o prazo da outorga é de 20 anos.
O lote E4, também com 50 MHz da faixa de 2,3 GHz e que cobre a região Nordeste, foi arrematado pela Brisanet pelo preço mínimo de R$ 111 milhões. O compromisso é de levar a rede 4G para municípios e localidades e o prazo da outorga é de 20 anos.
O lote E5, que cobre a região Centro-Oeste exceto os setores 22 e 25 do PGO (município de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul e municípios de Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia, Itumbiara, Paranaiguara e São Simão, no Estado de Goiás), também saiu para a Claro pelo valor de R$ 150 milhões, depois de disputa com a Telefônica. O ágio foi de 381,15% em relação ao preço mínimo de R$ 31,2 milhões.
O lote E6 de novo foi arrematado pela Claro, pelo valor de R$ 210 milhões, também após disputa apertada com a Telefônica. Os 50 MHz cobrem a região Sul. O ágio ficou em 259,65% frente ao preço mínimo de R$ 58,4 milhões.
O lote E7 foi adquirido pela Telefônica. Que disputou apenas com a TIM. Os 50 MHz da faixa de 2,3 GHz atendem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, exceto o setor 3 do PGO.
A Telefônica pagou R$ 175,5 milhões, com ágio de 124,75% ante os R$ 78,4 milhões do preço mínimo estipulado.
Por fim, o lote E8 foi arrematado pela Claro, após disputa com a TIM. O valor ficou em R$ 32 milhões e ágio de 406% ante o preço mínimo de R$ 6,3 milhões. A área de prestação engloba os setores 3, 22, 25 e 33 do PGO.
Todos os lotes tipo E têm 50 MHz na faixa de 2,3 GHz e têm como compromissos levar a rede 4G para municípios e localidades, que serão definidas posteriormente.
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