Cidades precisam integrar dados desde o mapeamento do subsolo


“O caminho do futuro está nas cidades inteligentes, que funcionam a partir de sistemas integrados, que geram informações e conhecimento”. Ao fazer essa afirmação durante o Encontro Provedores Regionais Brasília, realizado dia 23, pela Bit Social, André Gomyde Porto, diretor da Terracap, agência de desenvolvimento do Distrito Federal, apresentou o conceito de Cidades Inteligentes Humanas (CIH). Ele esclareceu que “não adianta fazer essa integração de dados se não for em benefício das pessoas”.

Gomyde, que é integrante do Conselho de Ciência e Tecnologia da Presidência da República, apontou que a integração deve se dar em quatro camadas. A primeiro é o subsolo. No Brasil, disse ele, nós não temos um plano diretor do subsolo: “Cada um chega e passa sua rede: a companhia de esgoto, a de energia… nada é pensado conjuntamente”. É necessário conhecer e sensorizar o subsolo.

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A segunda camada é o solo. É nessa camada que devem ser pensadas as questões de arquitetura e urbanismo, mobilidade urbana. A infraestrutura é a terceira camada, em que se desenvolvem as smart grids. E a quarta camada é a plataforma em que rodam todas as informações captadas pelas demais camadas, voltada a integrar as demais estruturas sob uma visão inteligente de cidade.

Presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas,Gomyde alertou que “o  conceito  de  cidade  inteligente  vem  justamente  da  necessidade  de integração dessas soluções e das informações que geram, promovendo benefícios ambientais, sociais e econômicos”.

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