Em novembro, 136 novos ISPs foram outorgados para prestarem o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) pela Anatel. Com isso, o número de competitivas sobe para 19.821, 1.833 a mais que em 2021.
Esse número aponta para uma queda de novos ISPs e confirma a saturação do mercado para novas redes. Nos anos anteriores, a média de crescimento ficou em 2,8 mil, que dificilmente será alcançada em 2022. Em outubro, essa tendência de queda já era observada.
O crescimento inorgânico volta à pauta das maiores competitivas, que pretendem ampliar suas áreas de atuação. A Alloha Fibra, Americanet, Brasil TecPar já manifestaram interesse na aquisição de ISPs em 2023.
Outras preferem apostar em redes neutras para expansão, como a Vero Internet, que tem contrato com a V.tal e a Fibrasil. Ou a Master, que chegou a Belo Horizonte com a rede da V.tal.
Segundo levantamento da Consultoria Teleco, receberam autorização para prestar o SCM a Bio Fibra Telecom, Ilimitech Telecom, Poanet Telecom, Fiber Fibra Conect, Infinito Telecomunicações, Alpha Telecom, Powernet Telecom, RSnet, Rede Raio Tecnologia, Fibras Stark Telecom, Hyper, Luzz Internet, Maisclic Net, Poernet, Potiguar Net, Nexthop Solutions, Tecnonet, Global Network, Inovacall Soluções em Telecom, Playnet Networks, entre outras.
De acordo com os números da Anatel, pouco mais de 49% dos acessos em banda larga fixa vêm das competitivas, apesar da reação das grandes teles. Em outubro deste ano, o país fechou com 43,696 milhões de linhas de banda larga fixa em serviço, das quais 28, 731 milhões eram por fibra óptica. Os ISPs detinham 28, 731 milhões de acesso e a maior parte de sua base é por fibra óptica ( 17, 952 milhões). Os acessos em banda larga fixa recuaram 0,3% em outubro. Novamente, o resultado negativo veio dos ISPs, que tiveram queda de 0,3% na passagem de setembro para outubro. As grandes operadoras ficaram estáveis no período.
Do total de acessos em serviço, 37,835 milhões já oferecem velocidades maiores do que 34 Mbps.
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