Com ágio de 13.741,71%, a Brisanet arrematou o lote C4 da faixa de 3,5 GHz que cobre toda a região Nordeste. A operadora cearense pagou R$ 1,2 bilhão por 80 MHz da frequência do 5G, cujo preço mínimo era de R$ 9 milhões.
Em seguida, adquiriu o lote C5, com 80 MHz e que cobre a região Centro-Oeste, exceto os setores 22 e 25 do PGO (município de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul e municípios de Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia, Itumbiara, Paranaiguara e São Simão, no Estado de Goiás). O valor pago foi de R$ 105 milhões, para um valor mínimo de R$ 2,5 milhões. Ou seja, ágio de 4.054,27%.
A Mega Net, empresa que congrega os ISPs do consórcio Iniciativa 5G, chegou a apresentar proposta no valor de R$ 9,03 milhões e, em seguida, desistiu da disputa do C4. E também desistiram da disputa do C5 as proponentes Cloud2U, Mega Net e Brasil Digital.
A TIM, Claro e Telefônica arremataram os lotes nacionais da faixa de 3,5 GHz. E a Winit 2, do fundo Patria, levou a faixa de 700 MHz, com ágio de 805%. A Sercomtel ficou com o lote C2, que cobre a região Norte e o estado de São Paulo, exceto o setor 33, com ágio de 719,68%.
Os compromissos impostos aos dois lotes arrematados pela Brisanet são de levar a rede 5G a municípios com menos de 30 mil habitantes e fibra óptica em localidades. Os prazos das outorgas são de 20 anos.
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