O Brasil terminou 2018 com 9.486 provedores de pequeno porte de serviços de comunicação multimídia (banda larga fixa). O número é 8,5% maior que em 2017, quando havia 8.735 ISPs registrados na Anatel. Os dados fazem parte do relatório para o segmento de SCM em 2018, elaborado pela área técnica da agência e divulgado hoje, 25.
Vale lembrar que a estatística reflete a quantidade de provedores registrados na autarquia. As empresas em funcionamento, com ao menos um assinante, são cerca de 5,3 mil.
Além disso, os números revelam diminuição no ritmo de novos cadastros de provedores. Em 2016 foram adicionados ao sistema da agência 1.664 novos provedores. No ano seguinte, foram 1.434. E agora em 2018, 751.
Preços por mega despencam
A queda no ritmo de entrada de novos competidores tem relação com a queda nos preços praticados. A adoção de novas tecnologias, como a fibra, fez multiplicar a velocidade do acesso e derrubou o custo do megabit por segundo.
Em 2010, conforme o relatório da Anatel divulgado hoje, o megabit na Vivo, então o mais caro do país, saía por R$ 41,6. Hoje, conforme a agência, é de R$ 3,3. A operadora foi a que mais derrubou seus preços nos últimos oito anos.
Em seguida veio a Oi, que diminuiu o preço do megabit de R$ 34,5 em 2010 para R$ 2,90 atualmente. A Claro/NET sustentou melhor sua equação. Passou de R$ 8,2 o mega para R$ 2,7.
Na média nacional, os preços do megabit na banda larga fixa caiu de R$ 21,2 para R$ 3,5. O cálculo do preço feito pela agência leva em conta o valor praticado em dezembro de cada ano.
A agência conclui, ainda, que a velocidade média do acesso de banda larga fixa brasileira está hoje na casa dos 24,62 Mbps.
Muito boa a reportagem