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Bonilla: Data Centers devem estar prontos para 400 G

Bonilla Commscope

Por Josew Manuel Bonilla*

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Os data centers atualmente enfrentam uma luta constante pela inovação, tentando atender um alto volume de transmissão de dados e velocidades cada vez mais altas. Por isso, evoluir a infraestrutura dos centros de dados é primordial para enfrentar estes desafios enfrentados por inúmeras operadoras e empresas. Ao olhar para o futuro, os administradores de data centers veem cada vez mais indícios de uma evolução baseada em nuvem, com mais servidores virtualizados de alto desempenho, maior largura de banda e requisitos de latência ultrabaixa. Independentemente de a operação atual ser em 10G ou 100G, a transição para os 400G está mais perto do que se pensa.

 Preparação para a mudança para o 400G

Existem muitos fatores que impactam a transição para 400G, 800G e além. Os data centers passaram de várias redes separadas para ambientes mais virtualizados e baseados em software. Ao mesmo tempo, estão implementando mais conexões máquina a máquina e reduzindo o número de switches entre elas. Ainda que a maioria das peças para suportar os futuros data centers em nuvem já exista, continua faltando uma estratégia abrangente para criar uma infraestrutura de camada física capaz de unir tudo isso.

Atualmente, os data centers trabalham a altas velocidades, incluindo 100G. No entanto, isso não deve transmitir uma sensação de segurança. É, na verdade, o oposto. Não acredita? Some o número de portas 10G (ou mais rápidas) que você está operando atualmente e imagine que elas passam a ser de 100G. Ao refazer a conta, você perceberá que a necessidade de 400G – e mais – não está tão distante.

 Os três pilares da migração para 400G/800G

Conforme começamos a considerar os aspectos fundamentais para a migração para 400G, é comum se sentir sobrecarregado por tudo o que isto implica. Para compreender melhor as variáveis-chave que devem ser levadas em consideração, as agruparemos em três áreas principais:

É claro que nós conhecemos apenas a ponta do iceberg em relação ao que os administradores dos data centers devem considerar ao pensar em suas estratégias de migração para  400G/800G. Há muito o que falar ainda sobre onde está a tecnologia e para aonde ela está caminhando. Isto significa compreender as tendências que movem a adoção dos serviços e a infraestrutura de nuvem, assim como as tecnologias emergentes de infraestrutura que permitirão à sua empresa atender a esses novos requisitos.

 *Jose Manuel Bonilla é Systems Engineering Leader para a América Latina da área de Enterprise da CommScope

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