O Banco Central vai ser vigilante a qualquer desenvolvimento fechado de ferramentas de pagamento instantâneo ou que tenha componentes que inibam a interoperabilidade e limite seu objetivo de ter um sistema rápido, seguro, transparente, aberto e barato. Essa posição do BC mostra a desconfiança em relação ao WhatsApp Pay, ferramenta lançada nesta semana pelo serviço de mensagem, antes de o governo regulamentar o Sistema Instantâneo de Pagamento (SIP), parte integrante do PIX.
Por meio da assessoria de imprensa, o BC afirma que está acompanhando a iniciativa do WhatsApp e avalia que há grande potencial para sua integração ao PIX. “Entretanto, o BC considera prematura qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos”, argumenta.
O Facebook Pay, a princípio, usa cartões de débito e crédito das bandeiras Visa e Mastercard emitidos pelo Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. “Porém, nosso modelo de programa é aberto e facilita a entrada de mais participantes no futuro. Todos os pagamentos serão processados pela Cielo, líder no setor de processamento de pagamentos no Brasil”, sustenta o serviço de mensagens instantâneas.
Já para fazer um PIX e realizar pagamentos ou transferências em poucos segundos, o consumidor ainda precisa esperar até novembro. Mas a lista de instituições que solicitaram adesão junto ao Banco Central (BC) e estão preparando e testando seus sistemas para oferecer esse serviço já está disponível. Somam quase 1 mil entidades, entre bancos, fintechs e sociedade de crédito direto, cooperativas, banco de câmbio entre outros.
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