A Telebras fez em São Paulo a primeira apresentação de seu road show para leiloar a capacidade do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGDC). O presidente interino da Telebras, Jarbas Valente, diz que a procura não o surpreendeu: “Até porque o Brasil é carente em banda larga e só quem pode levar o serviço a todos são as operadoras”.
Segundo ele, os estudos técnicos feitos para o edital mostram que o custo da oferta de banda larga por satélite deve ser dez vezes mais baixo do que o praticado atualmente no mercado nacional. Essa redução deve ajudar a massificar a banda larga entre agricultores, em sua opinião.
De São Paulo, os representantes da estatal partem para Londres, onde apresentam a investidores locais o potencial de negócios do SGDC, dia 1º de agosto. Depois, rumam para Nova York, onde o encontro com potenciais participantes do leilão acontece dia 4 de agosto.
Gateways
A instalação da infraestrutura terrena para uso do satélite segue, enquanto a Telebras busca um comprador para a capacidade do SGDC. As duas antenas adaptadas da Thales para comunicação com o satélite estão instaladas. A do Rio de Janeiro entra em operação em agosto, e a de Brasília, em setembro. As antenas fornecidas pela Gilat, que substituiu a EMC, ainda não chegaram ao Brasil. Fabricadas na China, uma será instalada em Salvador em outubro; outra, em Florianópolis, em novembro; e a última, em Campo Grande, até o final do ano.
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