cabos. Crédito-freepik

A Anatel e Aneel estão revendo a portaria conjunta, publicada em 2014, que definiu o preço e as condições para o compartilhamento dos postes das concessionárias de energia elétrica para as operadoras de telecom.

Conforme a diretora financeira da Telefónica, Laura Abasolo, a empresa destina entre 80% a 70% de seu Capex para a infraestrutura.

Para Proteste, Coletivo Intervozes e Clube de Engenharia a banda larga também deve ser explorada em regime público. Já Firjan resgata o tema do limite à franquia de dados.

Para as empresas, representadas pelo SindiTelebrasil (das grandes operadoras) ou Abrint (dos pequenos provedores) a autonomia regulatória da agência não pode ser ferida.

Para a SEAE, o comitê de pequenas empresas de telecom deve debater também normas gerais da Anatel

Vitor Menezes, da Anatel, afirma que, aquelas que pediram prorrogação do prazo deverão ganhá-lo, mas quem não o fez, perderá a frequência.

O governo espera que a agência aponte quais seriam os projetos alternativos em banda larga nos quais as concessionárias de telefonia fixa poderiam investir. Na última negociação contratual a agência preferiu manter as mesmas metas de universalização de cinco anos atrás, de investimentos em orelhões e telefones fixos.

Filho de ministro do TST, Pereira ocupará a vaga de conselheiro da Anatel em lugar de Igor de Freitas, cujo mandato acaba dia 4 de novembro.

Passados três anos da publicação da resolução conjunta Anatel e Aneel que definiu o preço de R$ 3,19 como valor máximo para ser cobrado pelas concessionárias de energia elétrica para a fixação de cabos de telecom em seus postes, ainda há muita resistência, por parte das empresas de energia, em cumprir essa norma.

Os dois furacões que atingiram as ilhas do Caribe atrasaram o serviço de manutenção de cabos submarinos como o Telecom Italia Sparkle, prejudicando a conexão com o Brasil.