Os serviços de informação e comunicação recuaram 0,5% em fevereiro ante janeiro, puxados pelo desempenho negativo do segmento de audiovisual, que caiu 4,2% e de TI, que perdeu 1,3% no período. TIC caiu 0,3%. Na comparação com igual mês do ano passado, a queda foi de 0,4%, em consequência da menor receita obtidos por consultoria em tecnologia da informação; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; e telecomunicações.
De acordo com a pesquisa mensal de serviços, divulgada nesta quarta-feira, 8, pelo IBGE, os serviços de telecomunicações se mantiveram estáveis na comparação mês a mês, porém caíram 2,3% no confronto anual. No acumulado do ano a variação negativa ficou em 3,2% e em -1,2% nos últimos 12 meses.
Na comparação com igual mês de 2019, os serviços de TIC avançaram 0,3% em fevereiro. No acumulado ano do ano, esse segmento teve resultado positivo em 0,9% e de 2,9% nos últimos 12 meses. Os serviços de TI, no confronto anual, apresentaram alta de 5,6%. No acumulado do ano, a alta chegou a 9,3% e 11,8% nos últimos 12 meses. O segmento de audiovisual caiu 5,6% na comparação anual e subiu 1% no últimos 12 meses.
Os serviços de informação e comunicação subiram 0,8% no acumulado do ano. Puxados por maiores receitas auferidas pelas empresas dos ramos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; atividades de TV aberta; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e de hospedagem na Internet. Nos últimos 12 meses o resultado ficou positivo em 2,6%.
O volume de serviços no Brasil caiu 1 % frente a janeiro. Esse foi o resultado negativo mais intenso desde julho de 2018 (-3,1%). No confronto com fevereiro de 2019, o volume de serviços avançou 0,7%. No acumulado no ano houve alta de 1,2% frente a igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos doze meses avançou 0,7% em fevereiro de 2020 e mostrou perda de ritmo frente a janeiro (1%), disse o IBGE.
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