A Associação Catarinense de Provedores de Internet (Apronet) engrossou o coro das organizações representantes de ISPs que protestam contra o uso de recursos do TAC da Telefônica. Destacando “a falta de um estudo para verificar se nos municípios incluídos nos planos de expansão da Telefônica existe atuação de provedores”, a Apronet reforça que “em muitas das cidades contempladas empresas já oferecem serviços e a TAC vai provocar um grande impacto no trabalho dessas prestadoras de telecomunicações regionais”.
De acordo com a Apronet, na lista dos 105 beneficiados, os oito de Santa Catarina já têm provedores atuantes, que oferecem um serviço eficiente à população. Na região Sul do Estado, em Araranguá, há cinco empresas que disponibilizam rádio, e dois provedores oferecendo internet via fibra, tendo cobertura de banda larga de alta qualidade em 100% do município. Em Canoinhas, há cinco empresas, duas oferecendo fibra; em Concórdia, há sete e três com fibra; Itapema tem quatro provedores, dois com fibra; Mafra tem quatro e um com fibra; Rio do Sul também tem quatro empresas de internet, sendo duas com fibra; em Rio Negrinho, dois provedores, ambos com fibra; e São Bento do Sul tem três empresas de telecomunicações, duas oferecendo fibra óptica. Ou seja, são 34 empresas, das quais 16 dispõem de acesso via fibra óptica.
“A Apronet, junto com as outras associações, pretende se posicionar publicamente e apoiar uma ação judicial que visa corrigir os rumos deste processo de liberação de recursos”, diz o presidente da Associação, Alexandre Fenzke. (Com assessoria de imprensa)
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