O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, em Live sobre a 5G promovida sexta-feira, 8, pelo Tele.Síntese, disse que é intenção da agência continuar a promover a competição na telefonia móvel utilizando o leilão de frequência para isso.
Indagado pelo mediador do debate, Ari Lopes, da consultoria Omdia, sobre se a Anatel pretendia manter a venda de blocos regionais de frequência, que na proposta de consulta pública foram reservados para as prestadoras de pequeno porte, Leonardo de Morais reconheceu que há uma difícil equação entre escolher pela melhor eficiência no uso do espectro ou criar mecanismos para estimular a competição.
“A competição é muito caro à agência. Mas não é fácil lidar com o trade off de eficiência espectral e competição”, afirmou.
Para Morais, a Anatel deve continuar a trabalhar nessa direção “se conseguirmos as condições adequadas e tivermos convicção do apetite dos prestadores de pequeno porte”, assinalou.
Ressaltou que a agência deverá estabelecer condições para evitar o que ocorreu no leilão de sobras da faixa de 2,5 GHz, de 2015, que, em sua avaliação, foi o menos exitoso de toda a história dos leilões da Anatel, pois a maiorias das frequências adquiridas está sendo retomada pelo órgão regulador.
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