A Altarede está dando início ao seu projeto de iluminar a rede de fibra óptica com tecnologia DWDM em substituição aos switches MPLS que utiliza atualmente. O primeiro trecho que receberá essa plataforma será na rota Rio de Janeiro – Vitória e que vai requerer investimentos de US$ 1 milhão. A empresa está em fase final de seleção de um dos dois fornecedores com que vem negociando.
Para Mario Gulla, diretor de engenharia, essa decisão estratégica de investir na tecnologia DWDM vai permitir que a empresa ganhe aumento de capacidade com mais qualidade no tráfego de dados além de ganhar mais flexibilidade no crescimento. “Apesar de mais barata, a solução MPLS limita a capacidade e exige mais repetidores para cobrir distâncias”, disse.
A Altarede vai implantar sistemas de 100 Gigas. “Mas hoje já temos tecnologia para ativação com mais de 200 Gigas”, ressaltou.
Ao mesmo tempo, a empresa também se prepara para inaugurar novas rotas no seu projeto de expansão Rio-São Paulo. Deverá ser ativado ainda este ano o trecho do litoral que vai ligar as cidades de Mangaratiba, Jacuecanga, Angra dos Reis, Trindade, Paraty, Ubatuba, Caraguatatuba, Bertioga, São Sebastião, Guarujá e Praia Grande, subindo a partir daí para São Paulo.
Há um outro trecho que deverá ficar para o próximo ano. Trata-se do swap feito com a TIM e que utiliza como base o sistema ferroviário. De acordo com Gulla, há questões logísticas nessa ativação que exigem uma sintonia fina com a TIM e que deverão ser um pouco mais demoradas.
A Altarede foi a primeira empresa a se conectar com o PTT (ponto de troca de tráfego) implantado pelo NIC.br em Fortaleza em cima da infraestrutura da Globenet. “A expectativa é de que o IX Fortaleza se torne o segundo maior do país, superado apenas pelo de São Paulo. Acredito que muitos provedores de conteúdo estarão presentes em pouco tempo”, afirmou.