No encontro, realizado nesta terça-feira, 29, em Brasília, as entidades apresentaram o crescimento das PPPs nos últimos anos e o papel que tiveram no avanço da banda larga fixa no país. Segundo os números apresentados, em 2013 havia 2 mil ISPs, que proviam 20 milhões de acessos, com velocidade média de 14,9 Mbps. Em 2022, o número de PPPs pulou para 14 mil, garantindo a conectividade de 42,8 milhões de brasileiros, sendo 29,2 milhões em fibra óptica e com velocidade média de 239,5 Mbps.
“Foram conversas sobre diagnóstico e caminhos de solução”, disse a conselheira da Abrint, Cristiane Sanches. Segundo ela, o GT está atento ao tema de ofertas acessíveis, infraestrutura e postes, complementariedade de redes fixas e móveis, acesso em áreas remotas e rurais, tributação (carga elevada e excesso de obrigações acessórias), dentre outros pontos. “O papel das PPPs é claro, especialmente quanto ao foco regional/capilaridade/rede interiorizada”, afirma.
“O trabalho é longo pela frente, mas foi sem dúvida um bom ‘recomeço’, mostrando a virada da competição na banda larga fixa pelos provedores”, disse Cristiane. Ela ressalta que as entidades defendem mais políticas públicas, acesso ao crédito e incentivos aos investimentos, segurança cibernética, Internet livre e segura, garantia de direitos e deveres.