Em sua última reunião anual, o conselho de administração da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) elegeu sua nova Diretoria Estatutária para o período de 2025-2026. Breno Vale foi eleito diretor-presidente e assumirá o cargo a partir de maio de 2025, na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO). Com experiência anterior no cargo e mais de 25 anos no mercado de telecomunicações, Vale retorna à liderança da associação com foco em questões cruciais para os provedores regionais.
Vale já exerceu a função de Diretor-Presidente da Abrint no biênio 2018-2019 e é um defensor ativo dos interesses dos provedores regionais no Brasil. Além de sua atuação na Abrint, Vale é também presidente do Conselho Consultivo da LAC-ISP (Federação de Associações e Câmaras de Provedores de Internet da América Latina e Caribe) e membro do Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte (CPPP) da Anatel.
Durante seu mandato, Vale contará com o apoio de Basílio Perez como diretor vice-presidente. Ambos irão participar de um período de transição, junto ao atual diretor-presidente, Mauricélio Oliveira, para dar continuidade às pautas da Abrint em defesa dos provedores regionais. A expectativa é de que essa transição possibilite uma adaptação mais eficaz aos desafios que o setor enfrentará nos próximos anos.
Desafios
O mandato de Breno Vale já inicia com uma série de desafios para a Abrint e os provedores regionais. Segundo Vale, “temos muitos desafios à frente, como o 6GHz, a taxa de rede, as PPPs, entre outros. Vários assuntos de extrema importância para a Abrint e os provedores regionais”, afirma. A declaração reflete as principais preocupações do setor, que envolve questões regulatórias e tecnológicas que afetam diretamente a competitividade e sustentabilidade dos pequenos e médios provedores de internet no Brasil.
A mudança no processo de eleição, que agora ocorre na última reunião do conselho de administração antes da AGO, foi implementada em 2022 com a reforma do estatuto social da Abrint. Essa alteração tem como objetivo principal separar as eleições de conselho e diretoria, permitindo uma transição de gestão mais eficiente e estruturada.
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